A GRAMÁTICA E O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA:

As congruências e as divergências dessa relação nos dias atuais

  • KRISCIA LORENA DE FREITAS GONÇALVES SEDUC CE
  • ÉLIDA MARIA DO NASCIMENTO
Palavras-chave: Língua Portuguesa. Gramática. Ensino.

Resumo

Nos últimos anos, sobretudo com o adventos dos PCNs (1998), as discussões acerca do ensino de gramática intensificaram-se consideravelmente. Seja ela Normativa, Descritiva, Funcionalista, Pedagógica, Reflexiva etc., os estudos sempre buscaram revelar os mais diversos objetivos indo desde estabelecer um conceito que abrangesse os princípios da Gramática, como quando discutem se ela é um instrumento de normatização da língua materna ou um artificio de restrição à liberdade de uso da língua; passando por uma discussão sociológica, quando investigam se a Gramática é um agente delimitador de status social ao estabelecer prestígio a norma culta em detrimento da norma coloquial; até a tentativa de delimitar um juízo de valor ao buscar descobrir qual a melhor Gramática dentre todas as existentes. Entretanto, a investigação primordial nos dias atuais que se faz necessária é: Qual a Gramática mais adequada a aprendizagem do meu aluno? Neste sentido, o principal objetivo deste artigo é encorajar uma reflexão sobre o trabalho com o ensino de Gramática na contemporaneidade a partir do entendimento histórico e evolutivo do próprio instrumento de ensino, bem como, apresentar um protótipo de trabalho a partir das concepções funcionalistas de Perini (2010). Apesar de inúmeros estudos já terem alavancado percepções similares a esta, entende-se a necessidade de retomarmos essa discussão num modelo menos teórico e mais prático, com vistas a auxiliar professores que lecionam na área. Para norteamento desse estudo e realização das atividades propostas, baseamo-nos nas concepções teóricas de Franchi (2006), Neves (1987), Travaglia (2009) dentre outros, acerca do estudo e ensino de conteúdos gramaticais.

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Publicado
10/05/2018