• Seminário Docentes - Dossiê
    v. 9 n. 31 (2024)

    A Revista DoCEntes publiciza a cada ano uma seleção dos trabalhos – em forma de artigos científicos e relatos de experiências –, originalmente apresentados no Seminário DoCEntes nas modalidades de banner ou de comunicação oral. Estes, após passarem pelo processo de avaliação e discussão editorial, são configurados numa publicação em formato de dossiê.
    Em 2023 o seminário centrou-se nas experiências docentes construídas como alternativas para a constituição de futuros mais equânimes para a educação, sobretudo aos mais vulneráveis e que têm no acesso à educação pública a única alternativa para ajudar a diminuir as desigualdades. Os 20 anos da Lei n° 10.639/2003 motivou a Secretaria da Educação do Estado do Ceará (Seduc/CE) a eleger como tema condutor de sua prática pedagógica, para o Ano letivo de 2023, a Educação para as Relações Étnico-Raciais. Neste sentido é que o encontro formativo trouxe por tema gerador Aprendizagem e equidade: contribuições dos saberes docentes, mobilizando interesses, discutindo práticas e favorecendo um amplo debate, o que certamente repercute na rede pública de ensino.

    Deste modo, trazer à luz um novo dossiê temático do Seminário DoCEntes – nos formatos gráfico e eletrônico
    – permite a publicização do que está sendo apresentado no grande evento anual de formação e reflexão sobre
    as práticas e saberes dos professores no âmbito da Secretaria da Educação. Por sua vez a política editorial
    da Revista DoCEntes, ao publicizar as práticas reflexivas dos professores da Educação Básica – associando
    conhecimento à pesquisa produtiva, à leitura significativa do mundo e à escrita difusora das práticas e reflexões
    em rede –, fomenta e difunde os letramentos múltiplos e os fazem circular na interface entre as reflexões que
    partem do ambiente escolar e as necessárias inserções junto à sociedade. Sempre no sentido de transformá-la
    positivamente.

  • Leitura e multiletramento
    v. 9 n. 31 (2024)

    A leitura e consequentemente as interpretações pertinentes do que é lido desafiam a educação brasileira. Esse problema atinge os estudantes, mas também considerável parcela dos docentes, como se esse compromisso fosse um dever de ofício dos professores da Área de linguagens e códigos, quando na verdade é uma tarefa dos docentes de todas as Áreas. Precisamos reconhecer que desenvolver o hábito da leitura é um compromisso prioritário dos profissionais do magistério, que deve ser estimulado dentro e para além da escola.
    Paulo Freire já advertira no seu processo revolucionário de alfabetização que o ato de ler é basilar pra que o educando crie possibilidades de ler o mundo. De lá pra cá o mundo ficou mais complexo, mutante, tecnológico e multicultural, exigindo uma ampliação da concepção de leitura e fazendo emergir questionamentos que conduziram às discussão acerca da necessidade de multiletramentos.
    A leitura é um desafio que conclama docentes e discentes. O hábito de ler precisa ser enfatizado dentro e
    fora dos muros da escola. As tecnologias digitais propiciaram crescentemente o acesso a outras linguagens
    (gêneros textuais) e culturas exigindo uma educação fundamentada no multiletramento facilitado pelo
    acesso das novas tecnologias à cybercultura.
    Doravante a formação docente exige que os professores, em algum nível, procurem desenvolver com base na ética e na moral uma capacidade crítica, principalmente na matéria prima de apreensão do conhecimento que provêm da leitura, da capacidade de produzir multitextos e amadurecer uma visão interdisciplinar e integral do  conhecimento adquirido.
    Do ponto de vista formal o currículo escolar assemelha-se a um caleidoscópio de disciplinas separadas em caixas distintas. No entanto, as diretrizes curriculares nacionais sinalizam para uma formação interdisciplinar e transdisciplinar. Portanto, o desafio posto aos professores do século XXI reside em levar os estudantes à compreensão de que as tecnologias digitais podem ser aliadas na capacidade de contribuir para que eles conectem a luta por um desenvolvimento sustentável com a educação ambiental e sanitária e com a possibilidade de melhoria da saúde numa perspectiva integral.

    O Brasil é o segundo país do mundo, ficando atrás apenas da Nigéria na quantidade de população negra. A África é o continente que abriga a maior parte dessa população no mundo, apresentando uma diversidade cultural ímpar. Esses fatos contribuíram para que a capa da revista homenageasse esse continente, cuja multiculturalidade foi disseminada pelo mundo como consequência da diáspora escravagista provocada pelo colonialismo europeu. O autor do trabalho escolhido é o aluno(a) FRANCISCO WILLIAN OLIVEIRA ARAUJO da Escola EEEP PROFESSOR EMMANUEL OLIVEIRA DE ARRUDA COELHO - CREDE 4.

  • Dossiê: Aprendizagem musical compartilhada
    v. 9 n. 30 (2024)

    O processo de elaboração de uma grande reflexão que levou à elaboração da proposta da Pedagogia Aprendizagem Musical Compartilhada é um percurso de estudos que demandou tempo para a realização das pesquisas que a ela se vincularam, bem como, a participação de vários pesquisadores que se dedicaram/dedicam às questões que suscitaram o estabelecimento da referida proposta pedagógica. Assim, uma vez que a Aprendizagem Musical Compartilhada resulta dos esforços de vários atores, faz-se importante, de forma explícita, trazer as referidas pesquisas e de seus autores, de modo a evidenciar suas contribuições.

    Antes, porém, de apresentarmos as trajetórias que nos conduziram à Aprendizagem Musical Compartilhada, é necessário afirmarmos que esta pedagogia não é proposta definitivamente fechada. Ao contrário, nossa “musa” - música em social aprendizagem - é ainda um caminho que deverá ser trilhado, aprimorado e (re)elaborado por estudiosos que, porventura, venham a se dedicar ao trato das questões que até aqui conseguimos vislumbrar e sistematizar.

    Alcançamos, portanto, a elaboração desta publicação, que por resultar de parceria com a Secretaria de Educação do Estado do Ceará, nos anima a pensar que a escola de Educação Básica, razão maior da existência de cursos de formação de professores, pode ladear-se com a universidade de maneira a proporcionar condições para que possamos alcançar um panorama social no qual cada pessoa possa se apropriar de si mesma por meio dos impulsos criativos que lhes são inerentes.

  • Residência Pedagógica de História: experiências, reflexões e práticas
    v. 9 n. 29 (2024)

    Aqueles que se dedicarem a ler esta publicação não encontrarão um começo ou mesmo um fim, pois o que importou às autoras e autores foi questionar o lugar-comum dos processos de formação de professores, seja como professores formadores de professores, professores em formação ou professores já formados e presentes em salas de aula da educação básica. A coletânea aqui apresentada não tem a pretensão de trazer receitas conclusivas a serem aplicadas em processos de formação ou em práticas do chamado “chão da escola”. Tampouco, há uma fundamentação teórica hegemônica que tenha como propósito principal sepultar outras formas de pensar e agir em relação á educação formal.

    O leitor encontrará aqui reflexões sobre conceitos, práticas, usos de materiais didáticos, formas de viver e apreender a potência do ser-se professor, que guiaram diversas experiências do Programa de Residência Pedagógica dos cursos de História das Instituições Estaduais de Educação Superior. São experiências escritas no processo de finalização do Programa, mas não de formação, portanto não são conclusivas, muito menos iniciantes. São experiências nos entremeios que já não tem uma origem ou um final definido, apenas se efetivaram e se efetivarão no cotidiano dos sujeitos aqui relatados. De toda forma, jamais experiências abandonadas, antes a serem continuadas por outros que virão.

    Sendo uma obra coletiva, certamente o leitor encontrará repetições, concordâncias e discordâncias sobre os diversos temas aqui abordados que envolvem a profissão do magistério, políticas e diretrizes curriculares, formas e condições de trabalho, práticas de avaliação, relações sociais, profissionais, culturais e políticas. De tudo um pouco e de pouco um muito sobre o trabalho profissional em salas de aula.

  • Multiplos letramento escolares
    v. 9 n. 28 (2024)

    A temática dos letramentos tem se encorpado nos últimos anos e as submissões para o fluxo contínuo da Revista DoCEntes têm sido uma testemunha bibliográfica disso. Superando uma perspectiva meramente aquisicionista de linguagem e aprendizagens cognitivas, diferentes perspectivas que têm discutido este conceito como categoria de estudos têm se articulado a paradigmas educacionais que pensam a escola como mais um espaço de produção de saberes e que se dialetiza com os demais espaços de formação humana, integrando-os em uma compreensão complexa da educação como integral, premissa basilar do ProgramaCeará Educa Mais (CEARÁ, 2021) e das mais recentes políticas indutoras em níveis estadual e federal.
    Esse movimento que se reverbera nos textos submetidos à DoCEntes pode ser explicado, segundo Pereira(2022), a partir dos Novos Estudos do Letramento, uma vez que promovem uma abordagem social ao letramento, abrangendo os conhecimentos intra e extraescolares como intrínsecos a todas as práticas sociais, sendo os  letramentos escolares uma ponte para compreender e aprofundar outros letramentos.
    Esta discussão tem sido uma premissa de ações constantes da equipe do Centro de Documentação e Informações Educacionais, pertencente à Coordenação de Gestão Pedagógica do Ensino Médio e que editora esta revista, tanto em suas formações como em suas produções bibliográficas a serem norteadoras de políticas de fomento à leitura nos espaços escolares, entendendo que a escola é um espaço promotor e produtor de conhecimentos,habilidades e atitudes múltiplas por excelência, que se convertem em saberes na medida em que são mobilizados para orientar o agir humano no tempo, são reconhecidos intersubjetivamente e socializados (TARDIF, 2008).
    Tais saberes fomentados na escola são de múltiplas ordens e proporcionais às dimensões da formação/do letramento humano; e que este processo alargado de formação/letramento ocorrido na escola está articulado com os demais letramentos ocorridos para além dela. E mais importante: produzidos nas reflexões-em-ação  (SCHÖN, 1992) dos diferentes agentes escolares e nos mais diversos ambientes e serviços pedagógicos, e os artigos componentes desta edição nº 28 vêm a evidenciar estes saberes dinâmicos de múltiplas práticas de letramento escolar.

  • Diálogos transdisciplinares em educação
    v. 9 n. 27 (2024)

    Atualmente, a educação básica apresenta inúmeros desafios, tais como estrutura, ausência de cooperação da família na parceria com a escola e a evasão. No centro desse processo, temos o debate em torno da formação docente, pois são os(as) professores(as) que estão na linha de frente, juntamente com os(as) estudantes, da instituição escolar.

    Assim, podemos partir da seguinte questão: afinal, o que interessa à escola? Quais temas podem ser priorizados, por exemplo, em uma publicação como esta, que tenham como objetivo contribuir para a melhoria dessa instituição? Não seria possível elencar, em uma escala de importância, o que seria mais relevante para o avanço escolar. No entanto, afirmamos sem titubear: tudo o que acontece na sociedade brasileira se relaciona com a forma que somos e agimos no mundo, portanto, tudo o que ocorre no mundo é de interesse da escola, da educação.

    Dessa forma, partindo dessa pluralidade, é que chegamos a este dossiê temático, que é fruto de uma ação realizada, anualmente, há 19 anos, pela Linha de Pesquisa História e Educação Comparada (LHEC) do Programa de Pós-Graduação em Educação Brasileira da Universidade Federal do Ceará (PPGE/UFC). Trata-se do Congresso de História da Educação do Ceará (CHEC), este ano intitulado “XIX Congresso de História da Educação do Ceará – Histórias de Famílias: Educação e Saúde Mental”.

    Os artigos deste dossiê foram escritos por professores(as) pesquisadores(as) de diferentes áreas de atuação (educação básica e ensino superior), mas todos(as) eles(as) têm um olhar comum: a escola e os processos educacionais, o que não se limita aos espaços escolares. Ao longo dos 24 textos aqui apresentados, é possível uma aproximação com a dinâmica da escola e dos processos educativos.

                   A partir de uma diversidade de temas apresentados nos textos, o(a) leitor(a) é convidado a perceber e compreender os processos educativos a partir da transdisciplinaridade. Aqui, docentes da educação básica e do ensino superior tiveram a oportunidade de apresentar seus relatos didático-pedagógicos e experiências de pesquisa a partir de distintos olhares. É nesse contexto de diversidade e oportunidade que criamos este dossiê temático, visando contribuir com a discussão acerca da escola.

  • Ensino e Filosofia
    v. 9 n. 26 (2024)

    O Ceará se avulta pela relevância que a filosofia e seus profissionais adquiriram recentemente o que se expressou pela manutenção da disciplina no contexto escolar do ensino médio, a despeito da nova BNCC e pela propagação de eventos acadêmicos dedicados ao tema do ensino de filosofia. Dentre os eventos acadêmicos destinado a discutir filosofia se destaca o Encontro Cearense dos Professores de Filosofia que já se encontra na sua III Edição.
    Após um longo período excluída da grade curricular, a disciplina de filosofia voltou ao currículo do ensino médio em 2008, por meio da Lei nº 11.684, que alterou o art. 36 da Lei de Diretrizes e Bases (LDB), e reestabeleceu a inserção da filosofia como disciplina obrigatória no ensino médio. No entanto, o lugar da filosofia na escola permanece incerto e ameaçado após a aprovação do Novo ensino médio em 2017 que estabeleceu uma nova Base Nacional Curricular Comum (BNCC) que diluiu a filosofia na área do conhecimento de ciências humanas e tornou seu caráter disciplinar incerto. Nesse contexto, o Encontro Cearense dos professores de filosofia é uma forma de marcar posição defendendo e fortalecendo o papel e o lugar da filosofia na escola cearense. O presente dossiê é resultado dos trabalhos apresentados no III Encontro Cearense dos Professores de Filosofia: o lugar da filosofia é (também) na escola, ocorrido de 10 à 11 de agosto de 2023 na cidade de Juazeiro do Norte, no Cariri cearense, o que expandiu o evento para além da capital que chegou ao interior do estado.
    Como já é tradição, o artigo de abertura do dossiê é um o relato de experiência da organização e realização do encontro. Em III Encontro Cearense de Professores de Filosofia na UFCA (Juazeiro do Norte): trajetória, reflexões e perspectivas para o ensino de Filosofia no Ceará. Antônio Alex Pereira de Sousa, Camila do Espírito Santo Prado de Oliveira, Debora Klippel Fofano, Elizabeth Bezerra Furtado Bolzoni e Francisco José Assunção da Silva destacam o papel essencial das diversas pessoas e instituições envolvidas na organização do evento, que proporcionou um espaço vital para diálogo, formação e resistência. Os resultados dos Grupos de Trabalho revelaram a variedade de temas e abordagens presentes na prática pedagógica dos professores de Filosofia, enfatizando a importância do debate e da reflexão para o aprimoramento contínuo do ensino. A análise dos artigos dos dois primeiros encontros demonstrou não apenas a evolução do evento, mas também a consolidação de uma comunidade dedicada a promover uma educação crítica e transformadora.

    Convidamos todos(as) a lerem os artigos científicos e relatos de experiências elaborados pelos participantes
    do III Encontro Cearense de professores de filosofia e desejamos que você, caro leitor, desfrute de uma leitura
    prazerosa de cada um destes escritos.
    Gostaríamos de dedicar este número da Revista Docentes a memória do camarada Manoel Messias Rodrigues
    da Costa, que infelizmente nos deixou precocemente no dia 22 de abril de 2024. Messias era um participante
    assíduo dos encontros e demais eventos de filosofia no Ceará e sua partida deixa uma lacuna que dificilmente
    será preenchida. Messias Nash, PRESENTE!

  • Entre perspectivas da Educação Matemática e Ciências da Natureza e suas tecnologias: articulando conhecimentos matemáticos e científicos na educação
    v. 9 n. 25 (2024)

    Vivemos uma era de informação e de comunicação em rápida velocidade e, nesse contexto de mudanças educacionais, a Revista DoCEntes busca fortalecer o cenário formativo e de discussão entre os sujeitos que compõem o ambiente escolar e acadêmico brasileiro sobre desafios e potencialidades didáticas no ensino das ciências. Portanto, objetivou-se interagir “Entre perspectivas da Educação Matemática e Ciências da Natureza e suas tecnologias: articulando conhecimentos matemáticos e científicos na educação”, na intencionalidade de fornecer reflexões que possam contribuir com a significação e a ressignificação de conhecimentos.

    Para isso, o Centro de Documentos e Informações Educacionais (CDIE), da Secretaria da Educação do Estado do Ceará (SEDUC), responsável pela Revista DoCEntes, vem apoiar a divulgação de estudos para a comunidade acadêmica e escolar, contemplando iniciativas e experiências exitosas de Educação Matemática e Ciências da Natureza e suas tecnologias.

    Essa conjuntura demonstra o quanto vêm emergindo particularidades do fazer docente, revelando que, neste século XXI, marcado pelo período pós-pandêmico, dificuldades como a de ensinar determinados conhecimentos matemáticos e científicos passaram a se acentuar, por causa de mudanças, como a de fazer uso de novas tendências educacionais, que agreguem, justifiquem e subsidiem práticas educativas. Como exemplo, podemos apontar as Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação (TDIC), a Resolução de Problemas, a Modelagem, entre outras, que, ao serem implementadas nos processos de ensino de Matemática e de Ciências, podem contribuir para a aprendizagem de conceitos.

    Ao se tratar de um diálogo que interaja entre perspectivas da Educação Matemática e Ciências da Natureza e suas tecnologias, esta edição se compromete a apresentar discussões que possam articular conhecimentos provenientes da Matemática e das Ciências, que, cientificamente, a partir da utilização de metodologias, recursos e trocas de experiências, conduzam-nos a reflexões e superações de obstáculos epistemológicos desencadeados em experiências de ensino cotidianas e resultantes da carência, ou até da ausência, de formação inicial e continuada de professores.

    Nesse intuito, esta edição buscou reunir oito artigos e uma entrevista, que explanassem aos leitores da Revista DoCEntes, mediante pesquisas e seus elementos fundantes, propostas relevantes, que, consoante seus métodos, suas metodologias, seus resultados e suas considerações, viabilizam compreensões científicas rumo ao fortalecimento dessas ciências.

  • Valorizando a Formação Continuada e o Desenvolvimento Profissional docente
    v. 8 n. 24(extra) (2023)

    Esta é a primeira de uma série de edições anuais, sob a forma de Dossiês extras da Revista DoCEntes, dedicada a dar vazão a recortes de dissertação e teses de professores da rede estadual pública cearense, com a missão de evidenciar os saberes docentes constituídos e reconstruídos na formação continuada dos docentes da rede estadual educacional cearense. Esta parceria entre Coordenadoria de Gestão de Pessoas (COGEP), por meio da célula de Desenvolvimento de Pessoas, e Coordenadoria de Gestão Pedagógica do Ensino Médio, por meio do Centro de Documentação e Informações Educacionais (CDIE), através das revistas científicas da SEDUC-CE, se deu a partir de um trâmite de praxe dos processos de requerimento de afastamento para estudos e/ou de ascensão funcionam, cujo fluxo operacional se dirige ao CDIE – que possui, dentre suas linhas articuladas de trabalho, a gestão da informação para tomada de decisões, gestão patrimonial histórica educacional e divulgação científica e promoção do letramento científico – para salvaguardar e publicizar estes trabalhos acadêmicos.
    Tal parceria tem como plano de fundo uma das linhas de ação do Programa Ceará Educa Mais, que é o Desenvolvimento e Qualificação Profissional dos docentes da rede estadual, e que por sua vez articula estes dois setores da Secretaria da Educação do Estado do Ceará em suas razões de ser, fomentando, valorizando e potencializando a formação e o desenvolvimento profissional e pessoal daqueles que no labor de educar os jovens cearenses se constituem seres (mais) humanos. Entendemos, nós da equipe editorial da Revista DoCEntes, que é apenas valorizando os profissionais da educação, fomentando e incentivando suas formações continuada e contínua que o Ceará conseguirá cumprir com seu objetivo de educar mais, favorecendo ao letramento científico na rede estadual cearense de ensino.

  • As Tecnologias Digitais na Aprendizagem
    v. 8 n. 24 (2023)

    Essa edição da revista DoCEntes é especial em vários sentidos. Em primeiro lugar por se tratar do sétimo ano de existência de um periódico acadêmico inédito, porquanto constitui um pioneirismo e uma ousadia da Secretaria da Educação do Estado do Ceará (SEDUC-CE). Em segundo, por significar um trabalho que tem avançado e se consolidado ao longo desse período, como atesta seu reconhecimento pela comunidade docente e acadêmica local, regional e nacional. Além de valorizar os professores, especialmente da Educação Básica, a revista detém o qualis B1 da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). E em terceiro, por centrar a discussão num dos maiores desafios postos à Educação do século XXI, que é incorporar e adaptar as tecnologias digitais ao processo de ensino e aprendizagem, cuja a premência se intensificou com os desafios postos pela pandemia da covid19.

    A capa da edicão leva o desenho do ex aluno Tiago Furtado da Silva, EEM Joaquim Alves que participou dos alunos que inspiram em 2019. O desenho intitulado *pensamento encantado *traz elementos que advém da imaginação quando lemos um livro. Na leitura podemos sentir emoções, trazendo pra realidade o que o autor quis levar para o leitor, didaticamente o livro nos ajuda a termos mais criatividade, além de uma maneira diferente de vermos a vida.

  • Dossiê - Seminário DoCEntes 2022
    v. 8 n. 23 (2023)

    Na edição do Seminário DoCEntes de 2022 – objeto dos artigos e relatos de experiências aqui publicados – a matéria propulsora dos trabalhos trazia por título “Os Futuros da Educação: contribuições para a superação das desigualdades”, que, por sua vez, se apresentava interrelacionada à temática geradora da XIV Bienal Internacional do Livro do Ceará, o evento maior em que estava inserido e que teve por tema “Diversidade: de toda gente para todo mundo”. Ali, ainda sob influência das mudanças provocadas pela realidade pandêmica, discutiu-se uma série de impactos que se impõem como desafios e matéria de reflexão, seja na atual relação estabelecida com o meio ambiente, seja nos novos uso das tecnologias a que se tem, ou não, acesso e, mesmo, ao próprio modo de vida individualista, marcado por desigualdades, na sociedade contemporânea. As questões suscitadas, no amálgama das temáticas propostas, trataram de questões essenciais à educação cearense, articuladas às demandas globais, além de ensejarem a partilha das experiências mobilizadas nos contextos de ensino/aprendizagem. Assim, a superação da desigualdade social e a ascensão da diversidade como questões centrais são os principais motes para refletir a escola, espaço de educação por excelência, como um lugar mais equânime, inclusivo e democrático.

  • Formação docente e a práxis profissional transformadora
    v. 8 n. 23 (2023)

    Nessa edição de nº 23/2023, o leitor é convidado a conhecer reflexões e experiências docentes que objetivam à profissionalização dialogando assim formação teórica e prática cotidiana. Esse olhar vai ao encontro das reflexões da Tardif(1999), o qual preconiza a existência de uma complexidade na prática pedagógica. Esses múltiplos saberes docentes devem ser considerados sob pena, do contrário, estarmos proporcionando formações que não dialogam com a complexidade das relações práticas humanas. A dialogicidade entre os diversos saberes docentes é uma das urgências do âmbito educacional atual.

  • Educação Inclusiva e Metodologias Ativas da Aprendizagem
    v. 8 n. 22 (2023)

    A edição atual traz oito artigos. Nos quatro primeiros destaca-se um dos maiores desafios à Educação nesse século XXI: a inclusão. Há décadas tornar a inclusão uma realidade desafia e continua desafiando os sistemas educacionais, daí a relevância do problema. Os quatro artigos restantes apresentam temáticas diversas, mas o desafio da aprendizagem e a contribuição das metodologias ativas aliadas a ludicidade perpassam tais pesquisas.

    A DoCEntes é direcionada a publicação preferencial de artigos de docentes das redes públicas estaduais de  ensino. Contudo, as capas do periódico são produtos artísticos de alunos do Ensino Médio. As peças escolhidas passam por uma seleção da equipe editorial. A capa do presente exemplar é intitulada Leio, logo me empodero e foi criada pela aluna Fernanda Luise Nogueira Lima (3ª série) da EEMTI Deputado Joaquim Filgueiras Correia em Jaguaribe-Ceará (CREDE 11).

  • Reflexões e enfretamentos: A Filosofia na conjuntura educacional da BNCC e do Novo Ensino Médio - Dossiê II
    v. 8 n. Dossiê V2 (2023)

    O maior desafio que nós, professores de Filosofia, enfrentamentos na atualidade é a não obrigatoriedade do ensino de Filosofia, como determinava a LDB a partir da lei 11.684/2008, que incluiu a Filosofia e a Sociologia como disciplinas obrigatórias nos currículos do ensino médio. Nessa circunstância, é crucial reivindicarmos o lugar da obrigatoriedade da Filosofia no currículo escolar.

    A especificidade metodológica do ensino de Filosofia possibilita um diálogo transversal com os demais componentes curriculares na medida em que o ensino filosófico, no contexto escolar, demanda da ação pedagógica a discussão dos conceitos e a reflexão sobre as formas de conhecer a realidade, de conhecer e reconhecer a cultura e a produção do conhecimento. Mesmo reconhecida como uma das mais importantes formas de pensar que atravessa a humanidade desde a antiguidade, não compreendemos a Filosofia como superior aos demais saberes. Contudo, frisamos que sua singularidade deve, obrigatoriamente, fazer parte do caminho a ser percorrido pelos educandos em seu processo básico de formação.

    Com esta edição da revista Docentes, que também conta com preciosas entrevistas por nós produzidas, convidamos todos(as) a conhecerem a experiência do pensamento de muitos dos participantes do II Encontro Cearense de Professores de Filosofia, com suas reflexões, diagnósticos e práticas pedagógicas. Espera-se que o amor pela atividade filosófica, aqui presente, estimule a reação necessária a estes tempos desafiadores para o ensino de Filosofia. Não nos deixemos seduzir pela promessa de flexibilidade e liberdade que aparecem nos documentos educacionais na atualidade que escamoteia a verdadeira importância do lugar da Filosofia e da escola: a busca pelo conhecer e “ser mais” [ “Ser mais” é um termo utilizado por Paulo Freire na obra A pedagogia da autonomia (2010) para definir a potência da amorosidade como vocação ontológica do ser humano, ou seja, significa para o professor e aluno, a necessidade de potencializar a amorosidade enquanto prática educacional. A constituição do ser-mais se dá pela vontade dotada de potência que os educandos e os educadores devem procurar em atitudes, para fazer emergir uma Educação digna, amorosa e consciente. Só assim a autonomia é concretizada. “Autonomia, enquanto amadurecimento do ser para si é processo, é vir a ser. Não ocorre em data marcada. É neste sentido que uma pedagogia da autonomia tem de estar centrada em experiências estimuladoras da decisão e da responsabilidade, vale dizer, em experiências respeitosas da liberdade.” (FREIRE, 2010, p. 107)

  • Reflexões e enfretamentos: A Filosofia na conjuntura educacional da BNCC e do Novo Ensino Médio - Dossiê I
    v. 8 n. 21 Dossiê (2023)

    O maior desafio que nós, professores de Filosofia, enfrentamentos na atualidade é a não obrigatoriedade do ensino de Filosofia, como determinava a LDB a partir da lei 11.684/2008, que incluiu a Filosofia e a Sociologia como disciplinas obrigatórias nos currículos do ensino médio. Nessa circunstância, é crucial reivindicarmos o lugar da obrigatoriedade da Filosofia no currículo escolar.

    Com esta edição da revista Docentes, convidamos todos(as) a conhecerem a experiência do pensamento de muitos dos participantes do II Encontro Cearense de Professores de Filosofia, com suas reflexões, diagnósticos e práticas pedagógicas. Esperamos que o amor pela atividade filosófica, aqui presente, estimule a reação necessária a estes tempos desafiadores para o ensino de Filosofia. Não nos deixemos seduzir pela promessa de flexibilidade e liberdade que aparecem nos documentos educacionais na atualidade e escamoteia a verdadeira importância do lugar da Filosofia e da escola: a busca pelo conhecer e “ser mais”

  • A Pedagogia, a Didática e o Letramento como bases da Educação
    v. 8 n. 21 (2023)

    Os quatro primeiros e o penúltimo artigo dessa edição giram em torno de questões relacionadas à Pedagogia, Didática e Educação. De forma basilar considera-se que a didática relaciona-se à aplicação de métodos e técnicas no processo ensino/aprendizagem enquanto a pedagogia é a teoria ou ciência da prática educativa, havendo portanto uma correlação intrínseca com a educação que é uma prática social que visa o desenvolvimento do ser humano, de suas potencialidades, competências e habilidades. Os outros três artigos focam no letramento, uma dimensão significativa do processo educacional, caracterizado por uma concepção ampliada do ato de ler e escrever aos quais se exige a aprendizagem dos conhecimentos de maneira contextualizada às práticas sociais.

    A revista fará menção às capas escolhidas a partir da edição atual. A DoCEntes é direcionada a publicação preferencial de artigos de docentes das redes públicas estaduais de ensino. Entretanto, as capas do periódico são produtos artísticos de alunos do Ensino Médio. As peças escolhidas passam por uma seleção da equipe editorial. A capa do presente exemplar é intitulada Cultura Nordestina e foi criada pelo aluno Guilherme Ferreira Góis (2ª série de Administração) da EEEP Marta Maria Giffoni de Sousa em Acaraú-Ceará (CREDE 03).

  • A perspectiva interdisciplinar no processo educacional de ensino/aprendizagem
    v. 7 n. 20 (2022)

    Há uma historicidade e uma demarcação do conceito de “disciplina”. Mas o questionamento que se faz é: qual o
    objetivo da organização dos conhecimentos em disciplinas ao longo da história? Por que historicamente decidimos organizar os conhecimentos em disciplinas com o objetivo de educar os seres humanos? Esses questionamentos nos ajudam a compreender a lógica da tentativa de formação educacional humana ao longo da história. Essa compreensão emerge na modernidade, especialmente na segunda metade do século XIX, com a fragmentação do conhecimento que tinha como base teórica a epistemologia positivista, racionalista, empirista, naturalista e mecanicista. Filósofos e cientistas como Galileu Galilei, Francis Bacon, René Descartes, Isaac Newton e Charles Darwin contribuíram para fundamentar as especialidades do conhecimento que ajudariam a uma melhor compreensão dos fenômenos naturais e humanos. Mas a pergunta que nós
    educadores fazemos é: as compreensões fragmentárias dos objetos/sujeitos nos ajudam a compreender a
    complexidade do real, das inter-relações humanas? Os desafios ainda presentes nos processos de ensino aprendizagem têm nos mostrado que os caminhos da fragmentação podem e nos levam aos labirintos
    tortuosos e sem saídas, alargando mais ainda a hierarquia entre sujeitos e objetos do conhecimento.
    Diante desse legado histórico e epistemológico da modernidade que reverberou nos processos educativos,
    vários desafios atuais no âmbito dos processos de ensino/aprendizagem vicejaram e impulsionaram os
    docentes/pesquisadores às reflexões sobre a sua prática no cotidiano escolar. Indagações como estas são
    comuns: Como proceder no dia a dia escolar para que o(a)s estudantes compreendam os conhecimentos de
    uma maneira integral, uma vez que a realidade é complexa e dialética? Como desenvolver metodologias de
    ensino/aprendizagem resgatando as inter-relações e diálogos entre os conhecimentos? Essas são perguntas
    que pulsam nas mentes dos educadores ao iniciarem seus processos de pesquisa visando um novo fazer
    educacional. Vários autores como por exemplo Michel Gibbons(1997), Gadotti (2004), Frigotto (1995), Edgar Morin
    (2005), Goldman(1979), Japiassu (1976) e Fazenda(1979) têm refletido sobre como a interdisciplinariedade pode
    contribuir na recuperação da unidade do conhecimento humano, saindo de uma visão solipsista centrada no
    “eu” para uma visão intersubjetiva recuperando, assim, a ideia primeira de Cultura, isto é, a ideia de uma
    formação humana integral.

    A partir dessa urgência de educarmos nosso “olhar”, nosso “compreender” e nosso “fazer” é que as pesquisas
    publicizadas nessa edição nos desafiam à reflexão e à mudança de paradigma. Os leitores terão a oportunidade
    de conhecer alguns dos múltiplos caminhos da interdisciplinaridade, os quais visam o fim que é o ensino/aprendizado libertador e transformador do(a)s estudantes e educadores das escolas cearenses.

  • Ensino e aprendizagem em tempos de pandemia - Seminário DoCEntes
    v. 7 n. 19 (2022)

    A pandemia da covid19 repercutiu na vida e no cotidiano de toda a sociedade em nível global. O impacto da epidemia nos sistemas de Saúde foi devastador. Mas a Educação também sofreu danos que, em alguns casos, levarão anos ou décadas para serem revertidos. O Dossiê Ensino e aprendizagem em tempos de pandemia constitui um dos resultados do Seminário DoCEntes realizado em outubro de 2021. O evento foi realizado ainda de forma remota e contou com a participação de 1313 docentes da rede estadual de ensino do Ceará sendo 513 certificados.

    Os artigos que brindam essa edição foram escritos no rescaldo da pandemia e refletem em grande parte os desafios postos ao processo de ensino e aprendizagem num contexto de isolamento social. Os desafios à aprendizagem foram enormes no primeiro plano, tanto para estudantes quanto para docentes. Num segundo plano, os obstáculos exigiram uma gestão pedagógica da escola mais qualificada para planejar, executar e acompanhar a rotina pedagógica escolar.

  • Educação Infantil e Formação Docente
    v. 7 n. 19 (2022)

    A Educação Infantil continua sendo um desafio à sociedade brasileira. Apesar dos avanços recentes nessa  etapa da educação, especialmente após a LDB (Lei 9394/96) vigente, constatamos ainda sérios problemas e insuficiências a serem superadas. Dentre elas destacamos a descontinuidade das Políticas Públicas e Programas educacionais destinados à infância. É nesse contexto adverso que buscamos dedicar esse número da DoCEntes à Educação Infantil.

  • Avaliação como instrumento de aprendizagem
    v. 7 n. 18 (2022)

    Esta edição da DoCentes contempla a Avaliação Educacional como instrumento privilegiado da Aprendizagem.
    Historicamente, as avaliações, em todas as suas variantes, têm sido mal recebidas na sociedade brasileira. Em diversos contextos e instituições sociais, o ato de avaliar, via de regra, é cercado de resistências, críticas e  questionamentos, em consequência de não se conseguir, por meio dos instrumentos aplicados, abranger todos os desafios intrínsecos aos sistemas educacionais.

    Nos oito artigos apresentados nessa edição, identificamos vários aspectos da avaliação educacional, entretanto,
    pode-se destacar a avaliação diagnóstica, a formativa e a significativa como modalidades essenciais ao processo de ensino e de aprendizagem. Quatro artigos expressam a relevância da avaliação na aprendizagem da Língua
    Portuguesa, destacando-se nessa área a literatura e a produção textual direcionada ao Exame Nacional do Ensino
    Médio (Enem). Outros dois artigos abordam como a avaliação pode colaborar no aprendizado de competências e
    habilidades em Matemática.

  • Dossiê: Formação inicial de professores que ensinam matemática com foco na licenciatura em pedagogia EAD
    v. 7 n. 17 (2022)

    Com preocupações voltadas para a Educação Matemática, a Sociedade Brasileira de Educação Matemática (SBEM) vem contribuindo com a constituição de espaços de discussão acerca do ensino e da aprendizagem em Matemática nos diversos âmbitos educacionais, tanto da Educação Básica como do Ensino Superior. Com enfoque específico para a formação de professores, o Grupo de Trabalho (GT) 7 – Formação de Professores que Ensinam Matemática, em 2018, no Seminário Internacional de Pesquisa em Educação Matemática (SIPEM), se propôs a realizar uma investigação, em nível nacional, sobre os cursos do Ensino Superior que são responsáveis pela formação do professor que ensina Matemática.

  • Formação do professor e as múltiplas práticas docentes
    v. 7 n. 17 (2022)

    No contexto do avanço das tecnologias digitais, ser educador no Brasil passa, cada vez mais, pela necessidade de se associar o processo de ensino-aprendizagem à teoria e à prática. Esta premissa de uma educação de natureza multidimensional, que caminha por meio das partes indissociáveis de um todo que se completa, é acolhida na esfera da produção científica dos saberes. Assim ela é fundamental ao professor pesquisador, porque amplia o alcance comunicativo e o fazerentre pares a partirdas práticas advindas de suas reflexões e experimentações junto ao sujeito aprendente.
    Indo ao encontro desta discussão, a mais nova edição da Revista DoCEntes aborda, sob várias matizes, a temática Formação do professor e a multiplicidade dos fazeres pedagógicos. Se a publicação científica fomentada pela Secretaria da Educação do Estado do Ceará tem o objetivo de promover a reflexão sobre as próprias práticas pedagógicas, bem como sobre as experiências de ensino-aprendizagem desenvolvidas no âmbito da escola, também o cumpre ao discutir as várias temáticas inseridas na própria produção científica dos professores. Sendo assim, também é um canal de publicização e circulação das pesquisas acadêmicas desenvolvidas por estes, seja na pós-graduação ou em outros cursos de formação e similares.

  • A Formação do Professor e o Foco na Aprendizagem dos Estudantes
    v. 6 n. 16 (2021)

    Esta edição alusiva aos cinco anos da revista DoCEntes está focada na Aprendizagem e no seu pressuposto, a Formação Docente, bem como apresenta a relevância das disciplinas eletivas, da Base Diversificada do Currículo Escolar, pensadas a partir dos itinerários formativos na formação do discente. Este Editorial está organizado em três eixos: Formação do Professor, Aprendizagem e Relato de Experiência.

  • FORMAÇÃO CONTINUADA – ITINERÁRIOS FORMATIVOS
    v. 6 n. 15 (2021)

    Os artigos, ora apresentados, constituem o Dossiê Formação Continuada – Itinerários Formativos. Trata-se do primeiro dossiê publicado pela revista DoCEntes. Esse Programa foi iniciado em 2018 e objetiva formar os professores da rede pública estadual de ensino, possibilitando a criação de uma teia de socialização dos conhecimentos construídos com vistas ao aperfeiçoamento das práticas didáticas e metodológicas. Os trabalhos publicados foram selecionados dentre os mais representativos da formação continuada de 2020. Vale destacar que essa formação contou com 7.000 mil professores inscritos.

  • Imagem feita pelo aluno Samuel de Sousa da EEM João Alves Moreira | 3o Ano Aracoiaba – Ceará Crede 08 - Baturité Nome da Tela Enérgias Renováveis Aceleram o Ceará para 2050 Letramentos e Novas Metodologias de Ensino/Aprendizagem
    v. 6 n. 14 (2021)

    Essa edição revista DoCEntes apresentam pesquisas que giram em torno de diversas formas de letramento, bem como da leitura e da escrita e experiências teóricas e metodológicas inovadoras. Integra esse exemplar relatos de experiência, reiterando o compromisso da revista em expressar a realidade das escolas.

  • Currículo e Formação de Professores e Alunos como Pilares da Aprendizagem
    v. 5 n. 13 (2020)

    Dedicamos este número da Revista DoCentes ao Currículo e Formação de Professores e Alunos como Pilares da Aprendizagem. A capa trás a reprodução da pintura intitulada "O pulsar das belezas do Ceará" feita pelo aluno Paulo Henrique Soares Lima, do 3º ano da Escola Estadual Regina Pácis localizada no município de Cratéus, CREDE 13. São pesquisas relevantes para instigar o escrutinio do currículo numa perspectiva histórica e organizacional. Da formação inicial de professores e da finalidade do estágio, da relação entre teoria e prática através do uso da metodologia de projetos.

    A edição traz ainda a abordagem sobre formação do aluno numa escola de tempo integral e a experiência Projeto Mais Estudo, lançado pelo governo do Estado da Bahia, que procura solucionar as dificuldades com o ensino da matemática no Ensino Médio, empregando a monitoria como instrumento de apoio pedagógico ao ensino da matemática. 

    Esta edição presenteia o leitor ao entrevistar a Educadora Iane Nobre, Coordenadora de Gestão Pedagógica de Ensino Médio (COGEM) na SEDUC-Ce. Com responsabilidade pelas ações formativas, desenvolvimento do currículo e pela concepção e implementação das políticas e diretrizes para o desenvolvimento do ensino e da aprendizagem da rede pública estadual. Finalizando essa edição duas Resenhas arrematam esse número da DoCEntes.

     

  • O ensino e a aprendizagem em Linguagem e Código e suas Tecnologias
    v. 5 n. 12 (2020)

    Dedicamos este número da revista DoCentes ao Ensino e Aprendizagem das DLinguagens, Códigos e suas Tecnologias. O desafio central da Educação Básica reside no processo de Aprendizagem, que, por sua vez, pressupõe refletir sobre o Ensino. Como demonstram os artigos ora apresentados: ensinar no atual contexto exige um repensar Metodologias, considerando a mediação tecnológica, o papel do Letramento e a possibilidade de incorporar a ludicidade nesta seara. Inauguramos essa edição com um estudo sobre as dificuldades de aprendizagem em Língua Portuguesa e Matemática numa escola de ensino Fundamental e Médio da Rede Estadual. A metodologia de ensino criada para uma aprendizagem eficiente efetivou-se por meio de um projeto pedagógico de recuperação paralela. O estudo seguinte sinaliza a centralidade da Língua Portuguesa e sua função de desenvolver as habilidades necessárias à constituição de competências comunicativas. Ele destaca a relevância do processo de ensino e aprendizagem da disciplina. Tendo sido elaborado com base em indicadores de avaliação, constitui-se numa devolutiva oficial ao sistema estadual de ensino.

  • Educação e Saúde
    v. 5 n. 11 (2020)

    Desde a sétima edição da DoCEntes integramos à publicação Entrevistas com estudiosos, pesquisadores e/ou militantes relacionados às temáticas abordadas. A partir deste número inauguramos a nossa seção de Resenhas. Em se tratando de uma edição dedicada à Promoção da Saúde, optou-se pela resenha do livro Educação Sociedade e Saúde Coletiva, organizado por Ana Maria Fontenelle Catrib; Rosendo Freitas de Amorim; Tallys Newton Fernandes de Matos, publicado pela EdUECE de Fortaleza no ano de 2020.

  • Ensino de Filosofia
    v. 4 n. 10 (2019)

    O senso comum imagina o filósofo como aquele sujeito que vive nas nuvens e a Filosofia, uma matéria abstrata que não serve para nada. Há até uma “definição” atribuída lendariamente a algum ditador, que expressa bem essa ideia: Filosofia é a ciência com a qual ou sem a qual, o mundo fica tal e qual. Essa concepção de inutilidade da Filosofia contrasta com a forma que os regimes autoritários e ditatoriais historicamente lidaram com a Filosofia e o seu ensino.

  • Aprendizagem significativa como foco da educação
    v. 4 n. 9 (2019)

    Este exemplar da revista DoCEntes faz um giro completo nas dimensões fundamentais do processo  educacional: currículo, formação, processo ensino/aprendizagem, gestão, e avaliação. Entretanto, o leitor poderá constatar que há um destaque inquestionável sobre a aprendizagem significativa. Em destaque a edição traz o artigo "A escola faz currículo. Nota sobre escolas que inovam em tempo de BNCC" Professora Isabel Maria Sabino de Farias, Valdriano Ferreira do Nascimento e Patrícia Almeida Moura, bem como entrevista ao Professor PhD Jorge Herbert Soares de Lira, que tem como campo de pesquisa a Geometria
    Diferencial, principalmente, em problemas geométricos variacionais e Análise Geométrica. Em relação ao ensino da Educação Básica, o professor em destaque, coordena o Programa de Formação Continuada de Professores de Matemática da rede estadual de ensino, ofertado pelo Departamento de Matemática da Universidade Federal do Ceará ( UFC), em parceria com a Fundação Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico ( FUNCAP), em conjunto com a Secretaria da Educação do Estado do Ceará e a Coordenadoria de Formação Docente e Educação a Distância (CODED/CED).

  • Inovação metodológica do ensino através da inserção tecnológica
    v. 4 n. 8 (2019)

    Há mais de uma década a Secretaria da Educação do Estado do Ceará vem desenvolvendo ações sistemáticas para o fortalecimento da Educação Científica. Educar pela Pesquisa tornou-se um dos objetivos primordiais da formação no Ensino Médio. O presente número da Revista DoCEntes apresenta trabalhos que, de algum modo, priorizam o uso das tecnologias na aprendizagem de Ciências. Parte-se do pressuposto de que Educar pela Pesquisa potencializa a abertura para o uso das novas tecnologias, especialmente as digitais, aumentando o interesse dos alunos pela iniciação científica, pelos projetos científicos e pelas as aulas práticas no laboratório de Ciências.

  • Diversidade e Ensino
    v. 3 n. 7 (2018)

    A publicação deste sétimo número da revista DoCEntes reveste-se de vários significados e sentidos especiais, principalmente considerando o contexto de transição de uma fase da nossa História, cuja marca tem sido de abertura, empoderamento dos movimentos sociais e da diversidade sociocultural representadas por esses atores sociais, para outra aonde muitas incertezas se descortinam, porquanto algumas ideias desse grupo político em ascensão colidem com princípios básicos dos Direitos Humanos e afrontam valores próprios às especificidades dos grupos minoritários e daqueles que mesmo não constituindo minoria vivem em situação de vulnerabilidade.

  • Formação do Professor como um desafio
    v. 3 n. 6 (2018)

    Dentre os desafios postos à formação do professor, está o investimento em formações voltadas ao aprimoramento das práticas de letramento. Historicamente, esse tem sido o maior obstáculo à melhoria da qualidade da educação brasileira básica. Se o letramento, de um modo geral, tem sido precário, o letramento literário constitui um desafio à parte. O déficit histórico da leitura permanece um problema para educação brasileira, refletindose no desafio de se promover atividades de letramento literário escolar.

  • Revista Volume 3, Número 005, Abril de 2018 Pesquisar é preciso
    v. 3 n. 5 (2018)

    Nesta edição apresentamos textos oriundos de pesquisas de Dissertações e Teses de professores da rede municipal e estadual de ensino. Apesar da variedade de temáticas apresentadas, o compromisso com a busca pela qualidade da Educação pública é um denominador comum nessas investigações.

  • Revista Volume 2, Número 004, Dezembro de 2017 Ensinar e avaliar como partes do mesmo processo
    v. 2 n. 4 (2017)

    Essa edição da Revista DoCEntes proporciona um leque de trabalhos que instigam reflexões e debates relacionados aos desafios do ensino e da avaliação. A educação básica no Brasil tem sido alvo de críticas por vários setores da sociedade. Poderíamos enumerar diversos elementos que fundamentam essa visão negativa. Entretanto, se analisarmos a situação pelo crivo das diversas formas de avaliação educacional, podemos verificar que o estado do Ceará vem melhorando seus indicadores educacionais, especialmente nas duas últimas décadas.

  • Revista Volume 2, Número 003, Agosto de 2017 Desafios da Aprendizagem
    v. 2 n. 3 (2017)

    Nesse número da DoCEntes, destacamos trabalhos que de alguma maneira analisam o processo ensino e aprendizagem. Apesar de se reconhecer que não existe aprendizagem sem ensino, faz-se necessário admitirmos que nem todo ensino proporciona aprendizagem no nível esperado. A educação como espaço de reflexão filosófica possibilita ir à raízes do questionamento sobre a essência do que é ser humano. Nesse mesmo diapasão, refletir sobre os objetivos da educação possibilita uma sinalização do que deve ser ensinado e aprendido. Para além da aprendizagem, hodiernamente valorizamos a aprendizagem significativa e a  aprendizagem cooperativa, ambas cada vez mais fortalecidas pelas tecnologias da informação e da comunicação (TIC) e por infraestruturas tecnológicas como os laboratórios de ciências.

  • Processos de Ensino e Aprendizagem
    v. 2 n. 2 (2017)

    A autoria e o trabalho docente são intrínsecos. Paulo Freire, em seu livro Pedagogia da Autonomia, traz insistentemente a ideia de que “Ensinar exige pesquisa”. Traduzo esta indicação do mestre Freire  relacionando-a ao exercício reflexivo que dá origem aos artigos científicos, às obras literárias. Professores que se imbricam com seu objeto de pesquisa, para além da necessidade de concluir etapas acadêmicas, constroem uma rotina de autoformação que muito contribuirá com a sua ação docente na educação básica. Nesta perspectiva, todos os professores são convidados a sistematizar suas reflexões, suas experiências, suas ideias para contos, poemas, romances e etc. Torna-se cada vez mais evidente que o esforço em melhorar as  condições de ensino passa pelo estímulo do protagonismo docente.

  • v. 1 n. 1 (2016)

    A Revista DoCEntes, publicada pela Secretaria da Educação do Ceará, visa a estimular todos os professores das escolas públicas estaduais a escreverem e publicarem artigos sobre suas experiências de sala de aula ou  relacionados a pesquisas científicas vinculadas a programas de pós-graduação. Esta revista, portanto, é uma estratégia para apoiar os professores em seu processo de autoformação. Adentrar um processo de autoformação é escrever sobre o que se faz, narrar as relações de ensino e aprendizagem com seus  estudantes, analisar os conflitos inerentes à aplicação, em sala de aula, das teorias estudadas. Esses são elementos importantes para se construir um sentimento de cons-tante aperfeiçoamento do trabalho docente.
    A revista DoCEntes, nesta perspectiva, é um recurso disponível para que o professor seja provocado a olhar para si mesmo como sujeito construtor de um saber que o fortalece na dinâmica efervescente da escola, que, por sua vez, vive um constante movimento de adaptação e readaptação às novas demandas e expectativas da sociedade contemporânea quanto à sua função social.

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