A GRAMÁTICA E O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA:
As congruências e as divergências dessa relação nos dias atuais
Palavras-chave:
Língua Portuguesa. Gramática. Ensino.Resumo
Nos últimos anos, sobretudo com o adventos dos PCNs (1998), as discussões acerca do ensino de gramática intensificaram-se consideravelmente. Seja ela Normativa, Descritiva, Funcionalista, Pedagógica, Reflexiva etc., os estudos sempre buscaram revelar os mais diversos objetivos indo desde estabelecer um conceito que abrangesse os princípios da Gramática, como quando discutem se ela é um instrumento de normatização da língua materna ou um artificio de restrição à liberdade de uso da língua; passando por uma discussão sociológica, quando investigam se a Gramática é um agente delimitador de status social ao estabelecer prestígio a norma culta em detrimento da norma coloquial; até a tentativa de delimitar um juízo de valor ao buscar descobrir qual a melhor Gramática dentre todas as existentes. Entretanto, a investigação primordial nos dias atuais que se faz necessária é: Qual a Gramática mais adequada a aprendizagem do meu aluno? Neste sentido, o principal objetivo deste artigo é encorajar uma reflexão sobre o trabalho com o ensino de Gramática na contemporaneidade a partir do entendimento histórico e evolutivo do próprio instrumento de ensino, bem como, apresentar um protótipo de trabalho a partir das concepções funcionalistas de Perini (2010). Apesar de inúmeros estudos já terem alavancado percepções similares a esta, entende-se a necessidade de retomarmos essa discussão num modelo menos teórico e mais prático, com vistas a auxiliar professores que lecionam na área. Para norteamento desse estudo e realização das atividades propostas, baseamo-nos nas concepções teóricas de Franchi (2006), Neves (1987), Travaglia (2009) dentre outros, acerca do estudo e ensino de conteúdos gramaticais.
Downloads
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).