Filosofia: assim te quero!

Autores

  • Carlos Getulio de Freitas Maia
  • Roberta Liana Damasceno Costa

Palavras-chave:

Filosofia, Ensino, p´ratica e vivência

Resumo

Entre os dias , o Estado 28 a 31 de agosto de 2024 do Ceará vivenciou mais uma vez o debate sobre a presença do ensino de Filosofia nas escolas e universidades cearenses. O Encontro Cearense de Professores de Filosofia, presente e reconhecido nacionalmente entre professores e pesquisadores de Filosofia, na sua 4ª Edição trouxe à tona o espírito filosófico que alimenta o ensino e a filosofia cearense com a temática: Filosofia: assim te quero! A cidade de Sobral e a Universidade Estadual do Vale do Acaraú – UVA acolheram e construíram diálogos potentes na busca de fortalecer não
apenas o ensino de filosofia mas uma cultura filosófica no Ceará.

É movidos com uma alegria coletiva que trazemos para este Dossiê da Revista Docentes, parte da produção científica do evento. Nossa edição alinha a reflexão da prática docente de nossos professores pesquisadores da rede estadual de educação, aqui representados por suas regiões, professores universitários e futuros docentes, acadêmicos que envolvidos com o ensino da Filosofia e sua presença na formação dos jovens cearenses, somam na sua escrita a real filosofia que almejam e constroem em sala de aula.

Assim, esta edição reflete o esforço contínuo de integrar a filosofia à vivência cotidiana em nosso Estado, não apenas como um campo abstrato de estudos, mas como uma prática que, ao ser experimentada, transforma o olhar crítico do aluno sobre si mesmo e o mundo. Os trabalhos e atividades propostos exemplificam esse movimento dinâmico e provocador, no qual os conceitos se tornam instrumentos de reflexão existencial e de ação filosófica. Cada texto apresentado neste número, com suas inquietações e desafios, nos convida a refletir sobre a filosofia que queremos ensinar e, igualmente importante, sobre a filosofia que precisamos vivenciar. Ao pensarmos no papel da filosofia na formação cidadã, na reflexão sobre a alteridade e nas práticas pedagógicas que reconhecem as diferenças, estamos, na verdade, construindo as bases de uma educação que não se limita ao ensino de  conceitos, mas que se estende à formação de sujeitos filosóficos, capazes de lidar com as complexas questões de um mundo e um tempo plurais. A filosofia, enquanto prática e vivência, deve continuar a se expandir, a se transformar, a se reinventar. Ela não é apenas um campo acadêmico; é, acima de tudo, um horizonte aberto para o questionamento e a  transformação social. Boa
leitura.

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Publicado

14/04/2025